Certamente você se deparou com essa pergunta em algum momento da sua vida não é verdade? A despeito do momento que esteja vivendo, cedo ou tarde todos de alguma forma enfrentam esse dilema.
Foi em 2009, no segundo ano da faculdade de administração, estudando no IAP – Instituto Adventista Paranaense, que comecei a refletir de forma mais profunda sobre o assunto, e o sonho do coração de ser um empreendedor entrou em conflito com a possibilidade de servir a igreja adventista do sétimo dia trabalhando diretamente na contabilidade/tesouraria, servindo diretamente à Deus em seus processos administrativos internos. Lembro como se fosse hoje, ao me deparar com o uso do repasse do dízimo para custear despesas escolares entrando em conflito com as orientações que temos na pena inspirada, entrei em um dilema devido a minha falta de maturidade espiritual na época pois pensava:
“ Não posso trabalhar diretamente na obra pois discordo da forma que é conduzida e não posso ser conivente com isso”
Enquanto a dúvida permanecia comecei a executar um plano de negócio para abrir uma empresa de produtos naturais que se chamaria “Equilíbrio Nato”, mas Deus mudou o meu pensamento através de um sermão na igreja do UNASP 3, na época chamávamos esse Colégio de IASP. Entendi através daquela mensagem que estava dando uma desculpa para negar um chamado que Deus tinha para minha vida, pois Deus não me cobraria algo que não estivesse ao meu alcance. Após entender que faria o que é correto dentro das limitações de atuação que eu teria e de acordo com a posição que ocupasse aceitei o chamado de Deus para servi-lo, um chamado que duraria 16 anos e que carrego uma gratidão a Deus muito grande pelo tempo e oportunidade que tive de atuar diretamente com as finanças da igreja independente das funções que tenha ocupado ao longo desse tempo.
A imaturidade que a princípio me fazia negar o chamado de Deus é muito parecida com a fraqueza espiritual de muitos membros hoje em dia que dizem não serem fiéis nos dízimos e ofertas porque afirmam não concordar com a forma que a igreja é administrada. Justificam sua infidelidade pela postura dos infiéis, se tornando igual a estes a recusar dar a Deus o que é devido a Ele. Apesar de boa a intenção, deixam de fazer parte do plano macro instituído por Deus para a pregação do evangelho. A leitura de Isaías 22: 15 a 19 sobre o tratamento de Deus com o Tesoureiro Sebna que estava sendo um mal administrador de recursos pode ajudar a entendermos que não precisamos nos preocupar com os administradores infiéis pois Deus fará justiça para todo ato indevido com o seu recurso que é sagrado e que nós não precisamos ser infiéis nos dízimos e ofertas por falhas em sua administração pelos “Sebnas contemporâneos” “ Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más.” Eclesiastes 12:14 E por fim, aqueles que atuam como mestres e líderes em sua obra, devem se lembrar que serão “…julgados com mais rigor do que os outros.” Tiago 3:1. Então querido leitor, não se preocupe, nós não fomos chamados para ser juízes, Deus é o dono do trono e o Juiz que julgará todas as coisas já está definido, cabe a nós buscarmos sermos fiéis a Deus com todo o nosso coração e todo o nosso entendimento.
Você deve estar se perguntando porque estamos tratando do assunto de fidelidade nos dízimos e ofertas no primeiro artigo sobre finanças e economia. É simples, há aspectos da nossa vida temporal que tem relação com resultados eternos e a nossa fidelidade em todas as áreas da vida não pode ser algo que dependa da fidelidade de terceiros. Você está sendo fiel nos dízimos e nas ofertas? Se não pense seriamente sobre o tema e tome a sua decisão ser fiel a Deus que certamente resultará e impactará a sua vida por completo.
Voltaremos a nos encontrar por aqui tratando sobre temas que certamente contribuirão com sua vida financeira no presente e acima de tudo sua vida espiritual.
Everton Santos de Sousa
Assessor de Investimentos Credenciado a XP
Sócio Valor Investimentos
Sócio da Saveupp

Everton Santos de Sousa
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